quarta-feira, 30 de setembro de 2009

LAMPIÃO NÃO MORREU:

Lampião não morreu, apenas mudou de nome. Hoje chama-se Ismael Nascimento de Paiva (foto). Atenção Rafael-Godeirenses, pois ele viaja muito prá ai. (Isso é só uma brincadeira); na verdade Ismael é filho de um Rafael-Godeirense chamado Francisco Alves Nascimento de Paiva (chico preto) e Sebastiana Batista (bastinha).

NOSSA GENTE JOVEM: Jacó Neto


O Rafael-Godeirense Jacó Neto, filho da educadora pedagógica Ghisleny Brasil e Wellinson Bertoldo (Essinho). Garoto inteligente, que tem um futuro brilhante pela frente; para engrandecer o nome de Rafael Godeiro-RN.

NOSSA GENTE: Leodete Mariano

A Rafael-Godeirense Leodete Mariano; Filha de Lavoisier Mariano (Lavô) e Terezinha Elias, é uma das funcionárias de destaque nas lojas insinuante (Natal).

CRÔNICA: O caçador da Várzea

O Caçador é um predador implacável. Sua visão é semelhante a da águia, que mesmo estando a muitos metros de distância, consegue ver sua presa. Sua audição é tão aguçada quanto a de qualquer presa (a caça). O caçador precisa ser ágil, para surpreender a caça. Todo sertanejo é um caçador nato; mas nem todos são ágeis. A agilidade do caçador mede-se pela astúcia e pela esperteza em criar situações para capturar a presa.
Lá nos recônditos de Várzea da Caatinga, havia um caçador conhecido pelo nome de Lavô; que era ágil como um gato nas caçadas que empreendia. Lavô, era "dos Marianos" (autêntico capuxú). Era musculoso; tinha a pele mais escura do que os outros irmãos. A barba fechada, impunha-lhe um aspecto cansado e envelhecido; apesar de ser o mais jovem dos irmãos. A grande força física ajudava-lhe nas mais diversas situações em que um caçador se submete.
Outrora, o sertão era um celeiro da fauna nordestina. Nas entranhas da serra redonda; que está encravada ao lado de Várzea da Caatinga; havia uma vasta fauna tropical. Era comum nas caçadas; o caçador encontrar tamanduá bandeira; veado campeiro; gato maracajá; tatu bola; gavião vermelho, etc. A arma do caçador sertanejo; assim como Lavô; era a espingarda. Arma de um só tiro. Perigosa para o caçador. O tiro tinha que ser certeiro; do contrário a presa fugia ou atacava o caçador. A espingarda tinha que ser recarregada após o disparo do único tiro. A carga ou munição era composta de pólvora, chumbo e uma bucha de palhas secas. A munição era colocada pelo cano da espingarda e logo em seguida socada com uma vareta comprida, que ficava encaixada abaixo do cano da mesma. Cada tiro era seguido de alguns minutos, até se ouvir novo tiro. Esse pequeno intervalo, era para a recarga da arma. A munição ficava armazenada em pequenos recipientes de chifre de boi. Um recipiente para a pólvora e outro para os chumbinhos. A bucha e as espoletas ficavam soltas no embornal (o bornó). O embornal servia também para guardar as caças pequenas (preás; arribaçãs; inhambús e rolinhas). Entre os apetrechos, havia os apitos ou chamadores; que emitiam sons semelhantes ao cantar da cordoniz; do marreco; da galinha d'água, etc. O caçador também efetuava caçadas noturnas. Munido de um lampião ou candeeiro para iluminar a escuridão da noite. Nas caçadas noturnas na serra redonda; podia-se ver de longe o tremeluzir da chama do lampião entre a vegetação. As caçadas noturnas eram mais perigosas. Lavô, sempre as fazia acompanhado de um companheiro seu chamado Pedro Elias. A caçada durante a noite, representava perigo, em razão do grande número de cobras venenosas, escorpiões e aranhas caranguejeiras e a pouca visibilidade noturna.
O caçador também armava suas armadilhas para capturar a presa viva. O "fôjo", era uma dessas armadilhas para capturar préas e cutias vivos. O "fôjo" é um alçapão onde a presa cai e não mais consegue sair. O "quixó" é outra espécie de armadilha; sendo que a presa normalmente não fica viva. As armadilhas são usadas também pelos meninos. A "baladeira" ou estilingue é a arma usada pelos meninos caçadores. A boa pontaria gera disputas entre eles. O menino sertanejo aprende desde cedo a ser um caçador; a ser um predador implacável.

Rubens Campos

FIM DE MUNDO:

Povoado Rodeador no município de Rafael Godeiro-RN. Nesse fim de mundo, mora dona Ditosa Batista, filha de Mizael Batista Campos e Francisca da Conceição Felipe. Seu avô Antonio Batista Campos, foi um dos fundadores do município de Rafael Godeiro-RN.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

PREFEITOS DO MÉDIO OESTE REIVINDICAM MELHORIAS NA SEGURANÇA:

Roubos, furtos e pistolagens. Práticas comuns que há dois anos têm tirado o sossego dos moradores de seis municípios do Médio Oeste potiguar, foi o tema abordado em reunião realizada ontem na capital do Estado.

A reunião realizada na sede da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) contou com a presença de representantes de seis cidades da região.

Estiveram presentes os prefeitos de Apodi, Felipe Guerra, Severiano Melo, Itaú, Rodolfo Fernandes e Caraúbas.

Esses municípios somam uma população de 80 mil habitantes, numa área de 3.600km², na qual apenas 82 policiais militares fazem o patrulhamento.

Através de denúncias dos populares e do quadro cada dia mais grave, as prefeituras optaram por se unir e dar um basta à situação.

Com encontros previamente realizados, foi elaborado um documento para ser entregue ao secretário de Segurança do Estado, Agripino de Oliveira Neto, através da prefeita de Apodi, Goreti Pinto (PMDB).

"Perdeu-se a tranquilidade do interior. A população está desestimulada até a produzir, porque lá estão roubando desde a fiação elétrica até o rebanho dela", lamenta Goreti, que denuncia: "Eles roubam seu motor e, no dia seguinte, você é obrigado a comprá-lo de volta", denuncia a prefeita.

A prefeita apodiense destacou em sua passagem pela capital potiguar que o número de policiais destinados à região é insuficiente.

Goreti Pinto assegurou que o contingente necessário de militares para atender a região é de 198 homens.

Os prefeitos decidiram convocar a audiência na secretaria para tentar canalizar recursos que venham a contribuir com o combate à criminalidade na região.

"O intuito da reunião é também lembrar ao secretário que no dia 15 de outubro 250 policiais se formam na academia de Mossoró", ressalta.

A reunião proposta pelo deputado estadual Wober Júnior (PPS) contou com a participação do delegado-geral de Polícia Civil, Elias Nobre, além do comandante-geral da PM, Marcondes Pinheiro.

Fonte: O Mossoroense

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

CRÔNICA: Os Tempos Mudaram

No sertão os tempos mudaram. Com a globalização, as informações chegam mais cedo. Com os programas sociais do governo federal; os sertanejos se acomodaram e se modernizaram; em outras palavras, ficaram preguiçosos. A figura do matuto desapareceu e deu lugar a um novo sertanejo; a um sertanejo esclarecido e ciente dos seus direitos de cidadão brasileiro. Além da mudança no aspecto físico-social; mudanças no aspecto físico-mental. Houve mudanças nas vestimentas e hábitos alimentares. Os sertanejos enveredaram pelos costumes da cidade grande (visto pela televisão).

A televisão é a grande vilã de tudo isso. É pela televisão que o sertanejo vislumbra o mundo, com seus hábitos e costumes; e isso não é bom. Porque junto com as coisas boas, vem as coisas ruins; tais como a violência e a modernidade; que afasta os sertanejos dos seus princípios básicos de educação, cultura e de solidariedade. A cultura de um povo deve ser preservada e respeitada; para que passe de geração para geração. A tradição cultural é que movimenta o comércio das cidades sertanejas do Brasil.

Hoje, o que vemos nos sertões; são sertanejos aposentados, e seus familiares vivendo a custa do mísero salário mínimo recebido (a paga). Vemos sertanejos preguiçosos vivendo a custa dos programas sociais do governo federal. Hoje, sertanejo não planta mais para seu sustento e de sua família; simplesmente compra os gêneros de primeira necessidade em um mercadinho existente próximo a sua casa.

O silo que era uma peça presente em quase todas as casas; simplesmente desapareceu e deu lugar as famosas garrafas “pet”; que armazena todos os tipos de sementes. São popularmente conhecidas entre os sertanejos como “cocão”.

As casas de farinha e os engenhos de cana de açúcar; são peças tombadas pelo patrimônio histórico; ou simplesmente foram demolidas; ou estão em completo estado de abandono. Nenhum sertanejo planta mais mandioca para transformar em farinha de mandioca, tapioca, beiju; como também não planta cana de açúcar para transformar em rapadura, alfenim e mel de engenho.

Os “loiceiros”, que fabricavam potes, quartinhas, alguidares e panelas; faleceram e seus descendentes não continuaram na profissão dos seus ascendentes.

Os “frandeleiros”, que fabricavam latas, copos, funis, bacias e silos; também morreram e as industrias de plásticos engoliram os poucos que ainda insistiram em permanecer no ramo. O plástico substituiu o barro, o zinco, o cobre e o latão (colheres e garfos, eram feitos de latão); enfim, o plástico tornou-se o material mais usado no mundo moderno.

O rádio a pilha, deu lugar a televisão. A geladeira substituiu o pote. A corda onde ficavam penduradas as carnes, toucinho, peixe, tripa (todos salgados); passaram a ser guardados na geladeira. Os tamboretes de couro de boi, foram substituídos por sofás e poltronas. O camiseiro foi substituído pelo guarda roupa e a cristaleira pelo armário. O fogão a lenha deu lugar ao fogão a gás. O cavalo foi substituído pela motocicleta .

As pessoas conversam menos. A boca-de-noite na casa de um vizinho; é uma página virada no livro do tempo. Os tempos mudaram. Os antigos com seus hábitos e costumes, morreram e esse impacto reflete-se nos altos índices de violência; nos maus hábitos e costumes dos tempos modernos. Os tempos mudaram e as pessoas também. O que nos resta é recordar os bons tempos que não voltam mais.

Rubens Campos

NOSSA GENTE: Bertoldo Ferreira Neto


Bertoldo Ferreira Neto, ex-prefeito de Rafael Godeiro-RN. Filho de Alexandrino Bertoldo e Sebastiana Paulo. Como prefeito trabalhou pelo desenvolvimento do município e desenvolveu programas de ações sociais em prol do povo Rafael-Godeirense.

AGRICULTORES DE MOSSORÓ JÁ ESTÃO RECEBENDO O SEGURO SAFRA

Os agricultores mossoroenses já receberam duas parcelas de R$ 110,00 do Seguro Safra (num total de cinco parcelas), referente à perda da lavoura 2006/2007. A informação é dada pelo Gerente da Agricultura, Abastecimento e Recursos Hídricos, Édson Oliveira, acrescentando que ao todo estão sendo beneficiados 625 agricultores, sendo 370 homens e 255 mulheres, de 49 comunidades rurais.

Segundo Édson Oliveira, o pagamento do Seguro-safra injetará na economia local R$ 343.750,00. “O Seguro Safra é financiado com recursos dos três níveis de governo e adesão do agricultor anualmente na ordem de R$ 6,00”, explica o gerente da Agricultura.

O município de Mossoró, juntamente com os parceiros envolvidos (EMATER e Sindicato da Lavoura), deseja aumentar em 500% o número de agricultores para a safra 2009/2010, comparado com o exercício anterior. A meta é de no mínimo 1.480 agricultores. A prefeita Fafá Rosado autorizou incluir no orçamento de 2010, recursos para 2.000 agricultores, se necessário for.

Equipe- Visando atingir a meta traçada, a Gerência da Agricultura, por determinação da Prefeita Fafá Rosado, está colocando à disposição da EMATER, equipe composta por três engenheiros agrônomos, um digitador, um motorista, além de transporte, para dar suporte às inscrições dos agricultores que desejarem aderir ao Programa Seguro Safra.

Dentro do novo formato do Seguro Safra, o MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário baixou a Portaria nº. 15 de 20/08/2009, onde caberá às Prefeituras dispor de técnicos para elaborar laudos de verificação de plantio e perda da lavoura, para o Seguro Safra 2009/2010.

A Prefeita Fafá Rosado determinou à Gerência da Agricultura ultimar as providências necessárias para a implementação da medida. Anteriormente a tarefa era desenvolvida pela Emater.
fonte: Prefeitura Municipal de Mossoró-RN.

sábado, 26 de setembro de 2009

CURIOSIDADES:

Você sabia que na casa de Jesus havia cisterna?
O uso de cisternas para captar água da chuva é utilizado no mundo há mais de seis mil anos. Na casa onde Jesus Cristo viveu nas proximidades de Jerusalém, por exemplo, havia um destes reservatórios. Esse fato foi constatado nos escombros ainda existentes no local. Atualmente, em Jerusalém, pode ser vista em cada casa uma cisterna. A cena se repete em cidades de todas as nações de clima semi-árido. Na província de Ganzu, no norte da China, existem 400 mil cisternas e mais 100 mil são construídas pelo governo local a cada ano.

Como é que se forma o arco-íris?
A cor branca é formada por uma mistura de cores que podem ser decompostas com o auxílio de certos prismas transparentes - de cristal, por exemplo - formando uma imagem conhecida pelos cientistas como espectro. O espectro é uma faixa de sete listas principais nas cores vermelha, alaranjada, amarela, verde, azul e anil e violeta. O arco-íris é o espectro formado pela luz solar ao atravessar as gotas da chuva, que funcionam como um prisma de cristal.

Porque é que primeiro vemos o raio e só depois ouvimos o trovão?
O relâmpago é a luminosidade produzida quando a eletricidade é lançada de uma nuvem e o trovão é o som do relâmpago. A velocidade da luz é 100 mil vezes mais rápida que a do som; a luz viaja a 300 mil quilômetros por segundo, enquanto que o som viaja a 345 metros por segundo. Desta forma, vemos primeiro a luz, que é mais rápida, e depois vem o som, que não é tão veloz.

SEMANA CULTURAL E ESPORTIVA

A Escola Municipal Raimundo Nonato de Lima, de Rafael Godeiro-RN, realizou de 21 a 25 deste, a semana cultural e esportiva, com o tema "cultura e esporte" visando a preservação do meio ambiente, com o objetivo de termos uma vida melhor. A abertura do evento se deu através de uma caminhada pelas ruas da cidade (foto), com cartazes para conscientizar a população, para a preservação do meio ambiente.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

SENADO PROMETE APRESSAR PROJETO QUE DESTINA R$ 1 BILHÃO AOS MUNICÍPIOS:

O projeto de lei do governo que libera R$1 bilhão para recompor perdas das prefeituras devido a reduções de repasses ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) poderá ser votado na próxima terça-feira (29), caso a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) agilize o exame da matéria. A promessa foi feita pelo presidente do Senado, José Sarney, ao receber na manhã desta quarta-feira (23) o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski.

- Nosso principal pleito é a votação urgente desses recursos pelo Congresso. Há um projeto do governo que aloca R$1 bilhão para os municípios. E há a Medida Provisória 462, que autoriza essa transferência. Então, precisamos que o Congresso aprove imediatamente esse projeto de lei, para que a União fique autorizada a repassar esse valor, que é a diferença que houve na queda do FPM - disse Ziulkoski, ao final da audiência.

Ele também informou que Sarney, no encontro, pediu a mobilização dos prefeitos junto aos outros senadores, principalmente os da bancada do governo, para apressar essas votações.

- Ele nos prometeu que, se a Comissão Mista de Orçamento votar a matéria hoje à tarde, a matéria vai à sessão do Congresso na próxima terça-feira - disse Ziulkoski.

Estimativas da CNM, conforme seu relato, mostram que quase metade das prefeituras brasileiras não conseguirá fechar as contas no fim deste ano, em razão das perdas sofridas com a redução do FPM.

Na mesma audiência, Ziulkoski e os prefeitos que o acompanhavam pediram que o Legislativo acelere também a votação da nova Lei de Licitações e de um projeto da senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que resultará na nova Lei de Leasing.

Fonte: Agência Senado.

OUTRAS CIDADES DO RN: ANGICOS

Angicos-RN, terra dos Alves. Fica na região central do cabugí. Distante 171 Km. da capital. Tornou-se município em 11 de abril de 1833 e passou a ser cidade em 24 de outubro de 1936. Centro de Angicos (foto).

NOSSA GENTE: Osório Mariano

O Rafael-godeirense, Osório Mariano nasceu em 02 de dezembro de 1935. Filho de Francisco Mariano e Rita Joana. Um brilhante ourives, um dos últimos de sua geração. Em mais de meio século, levou o nome de Rafael Godeiro-RN, a diversas cidades do Brasil.

HISTÓRIA DO SURGIMENTO DO MUNICÍPIO:

As primeiras famílias que fixaram residências, as margens do riacho caatinga, foram "os Paulo". O velho Vital Paulo e Raimunda, foram os primeiros a chegar por lá. Tiveram os filhos: João Elias e Benedito. Logo em seguida seus irmãos também se estabeleceram as margens do riacho caatinga. Com pouco tempo vieram: João Francisco e Vitória (parteira); Manoel Lopes; Raimundo Ferreira; Chico Pereira e dona Maria ( sítio fidalgo) e seu Salvador (louceiro) que era ex-escravo. Portanto, foram "os Paulo" que deram origem ao povoado Várzea da Caatinga, no início do século XX. Posteriormente vieram as famílias: Capitulino (sítio fidalgo); Joca Holanda (sítio raposa); Raimundo Nunes (sítio flores); Agostinho do riacho verde (sítio flores); George Teixeira (sítio Teixeira); Elias; Bertoldo; Estevam; Mariano; Paiva; Cortez; Batista; Campos; etc. Metade das terras de Várzea da Caatinga pertenciam "aos Paulo". Com a formação do povoado, surgiram as "bodegas". Quem inaugurou a primeira "bodega" em Várzea da Caatinga, foi Artur Elias. Posteriormente surgiram outras, como as de: Raimundo Benedito; Joca de Horácio; João Flor; Tião Chico; etc. Muitas "bodegas" funcionavam como "café", que era uma espécie de lanchonete naquela época. O primeiro rádio chegou em Várzea da Caatinga, pelas mãos de João Ferreira e depois Carlos Teixeira de Lira (sítio fidalgo) colocou também em sua residência o rádio movido a baterias; que era alimentado pelo cata vento.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

CRÔNICA: Chuva no Sertão

Quando chove no sertão; mesmo que seja apenas uma neblina; pensa-se logo que o inverno vai começar. Os pingos de chuva deixam marcas na terra seca. O cheiro de terra molhada penetra nas casas. O barulho dos pingos no telhado, embala a esperança do sertanejo. Quando a chuva vem em forma de temporal; os relâmpagos cortam a imensidão do céu; clareando a noite escura; enquanto o trovão estronda e reboa na serra. A chuva traz a água que tanto alegra o agricultor. A água lava a alma e a roupa suja. A água enche os córregos; os açudes e rios. A água no córrego corre de barreira a barreira; levando todo basculho que há no seu leito. O pó da estrada, transforma-se em lama. A caatinga flora e a serra muda de cor. Os raios atingem árvores; casas e o gado nos currais. São os coriscos que partem árvores ao meio. Pequenos açudes, não suportam o volume das águas e se rompem.
As pessoas ficam em casa; deitadas ouvindo a água correr nos córregos e rios. O claro dos relâmpagos passa por baixo da porta e pela fresta do telhado. A noite fica fria e insetos voadores infestam a cidade. Mariposas a voejar em volta das lâmpadas dos postes; atraindo sapos de todos os recônditos. Quando a chuva cessa um pouco; o silêncio é total. Ouve-se a pequenos intervalos; apenas os pingos a cair da biqueira. O cheiro de ar puro, de terra molhada; de capim seco molhado; de roça molhada após a queimada. O coaxar dos sapos que surgem não se sabe de onde; enche a noite de sons tipicamente sertanejos. Poucas pessoas conseguem dormir; de tão eufóricos que estão. Alguns aproveitam para consertarem uma goteira no telhado; enquanto outros preferem verificar se está tudo bem com o gado no curral; ou certificar-se de que dispõem de sementes para plantar.
Ao amanhecer o dia; a serra está encoberta pelo nevoeiro. Os sertanejos dizem que a serra está cachimbando. Após uma noite de chuva; o dia amanhece com uma claridade bonita e límpida. As pessoas que conseguiram dormir; acordam cedo e saem às ruas para conversarem sobre o tempo; as chuvas; os planos futuros; para verem o açude cheio ou o córrego com suas águas barrentas; a carregar garranchos e basculhos. O dia permanece encoberto e o clima muda. Alguns agricultores vão para o roçado plantar feijão e milho. Há uma alegria geral. No curral o gado pisoteia o esterco enlameado e muge encostado a porteira. Se a chuva ocorre durante o dia; o banho de chuva é indispensável. O banho na biqueira, congela as dores do corpo e alimenta a esperança. Para aliviar o frio; a cachaça aparece em cena. Tomar umas pingas, enquanto a chuva cai; aumenta o ânimo do sofrido agricultor sertanejo.

Autor: Rubens Campos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

CENTRO DE RAFAEL GODEIRO-RN

Av. Benedito Julião de Medeiros, foi escolhido esse nome em homenagem ao primeiro professor do município de Rafael Godeiro-RN.

domingo, 13 de setembro de 2009

HOMENAGEM (in memoriam) AOS GODEIRENSES:

foto(1) acima.: Chico Mariano, patriarca da genealogia dos Marianos. foto(2) abaixo.: Angelo Batista, patriarca da genealogia dos Batista Campos. Ambos eram agricultores. De alguma forma, contribuíram com o desenvolvimento de Rafael Godeiro-RN.

OUTRAS CIDADES DO RN: CARNAÚBA DOS DANTAS

Carnaúba dos Dantas, terra de Tonheca Dantas. Foto do centro da cidade. Distante 240 Km de Natal. Fica na região do seridó. Bastante visitada por turistas de todo Brasil. Lá tem cavernas pré-históricas; o monte do galo e o castelo de Bivar.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

VISTA AÉREA DE RAFAEL GODEIRO-RN

Rafael Godeiro-RN, vista do alto, na época da estação das chuvas.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

RECANTO DO MUNDO:


Nesse recanto do mundo, ao pé da serra redonda; onde o vento faz a curva; mora o "caba" de Rafael Godeiro, chamado Valdecy Mariano.

ANTIGO CARTÓRIO

Casa do ex-prefeito Pedro Paiva, onde funcionou também o único cartório de Rafael Godeiro, cuja tabeliã chamava-se Doralice Carlos.

PATRIMÔNIO IMATERIAL DE RAFAEL GODEIRO-RN



"Licota" Mariano, (foto-1 acima.), matriarca da genealogia dos Marianos. Neta de um dos fundadores de Rafael Godeiro. ""Ditosa" Batista (foto-2 abaixo.), uma das últimas descendentes da família Batista Campos, também neta de um dos fundadores de Rafael Godeiro.

HISTÓRIA DO MUNICÍPIO:


No início do século XX, numa propriedade rural localizada na várzea de Santo Antonio, teve origem uma pequena comunidade às margens do riacho caatinga, Região oeste do estado. Ela recebeu o nome de Várzea da Caatinga. Em 1925, a localidade já apresentava sinais de crescimento. Em 1935, ganhava sua primeira escola. Em 1947 foi escolhido o local da futura instalação da igreja católica; e escolhido o padroeiro Santo Antonio, em virtude de estar localizada na várzea de Santo Antonio. O terreno da igreja foi doado por José Paulo; e os construtores foram: Firmino Alves Brilhante e José Pequeno. Os serventes de pedreiro foram: Alexandrino Ferreira de Lima; José Bertoldo; Antonio Tomaz; Joaquim de Paiva Menezes e Francisco Bertoldo de Lima. Em fevereiro de 1951 foi celebrada a primeira missa, pelo padre Augustinho. Em 19 de dezembro de 1963, através da Lei nº 3.001, o povoado conseguiu sua emancipação política, desmembrando-se de Almino Afonso, tornando-se município com a denominação de Várzea da Caatinga. Com o advento da emancipação política; foi nomeado para exercer interinamente o cargo de prefeito; o Sr. Luiz Elias. Nomeação essa feita pelo então governador do estado, o Sr. Aluízio Alves. Pela Lei estadual nº 3.625 de 03 de junho de 1968, o município de Várzea da Caatinga, passou a denominar-se Rafael Godeiro-RN; numa homenagem póstuma a um líder político da região.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Centro Comercial de Rafael Godeiro-RN.
casa velha de Chico Raimundo, faz parte do patrimonio da cidade.
Avenida principal de Rafael Godeiro-RN, com suas lojas, mercadinhos e bares.

Prefeitura Municipal de Rafael Godeiro-RN e a Câmara Municipal.

Igreja de Santo Antonio em Rafael Godeiro-RN, com sua pracinha ao lado.

Este é o shopping de Rafael Godeiro-RN, que fica na avenida principal.

Esta é a residencia do sr. Osório Mariano, cidadão Godeirense.

Esta é a avenida principal da cidade de Rafael Godeiro-RN. Uma cidade bonita e acolhedora.
Voce que não a conhece, faça uma visita e sinta o que é uma cidade calma, rodeada de serras por todos os lados.