O espectro da seca já começa a rondar os lares dos sertanejos sofridos, como que antevendo um período de dificuldades. No campo, onde o agricultor plantou feijão, milho e arroz; na esperança de uma boa safra; o quadro é desolador. O feijão está morrendo antes da colheita das primeiras vagens. O milho, soltando o pendão, está murchando. Em vários municípios do Rio Grande do Norte, a perda é quase total. O pouco legume que sobreviveu, não tem sustentabilidade; mesmo com a continuidade das chuvas; a colheita está comprometida. Os grandes açudes estão com mais da metade de sua capacidade; mas não existe perspectiva de safra. Por enquanto não tem faltado pasto e água para o gado. É a seca verde que dá a impressão de que há chuvas; diante da paisagem verde, mas as plantações não apresentam sustentabilidade, devido os veranicos registrados na região. Mesmo sabendo, que vários agricultores nem sequer plantou; porém, quem já se antecipou com o cultivo das primeiras lavouras; perdeu tudo. Muitos entretanto, ainda estão esperando o início do inverno. Quem acreditou nas primeiras chuvas, perdeu tempo e dinheiro. A maioria dos agricultores, estão antevendo o agravamento da crise a partir do dia 19 de março, dia de São José. Se não chover nesta data, a seca está caracterizada.
Nota do blog: Parte do texto foi extraído do blog semiárido.
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