Antes das estradas de ferro, bem antes dos caminhões; quem fazia o transporte de mercadorias, eram os tropeiros. O povoado de Várzea da Caatinga, surgiu na época dos tropeiros. Os tropeiros que iam e vinham com destino a cidade de Martins-RN; marcavam encontro numa várzea as margens do riacho caatinga. O local era ideal para as tropas de burros beber e se alimentar; enquanto os tropeiros conversavam e trocavam idéias e davam notícias dos acontecimentos em outras paragens; em outros povoados. A sombra de caatingueiras e juazeiros, os tropeiros faziam seu "pouso". E esses locais sempre se transformavam em povoados. E foi assim que surgiu o povoado de Várzea da Caatinga. Nesse grupo de tropeiros que sempre pousava na várzea; havia um tropeiro chamado Mizael Batista Campos; filho de Antonio Batista Campos e Vicência. Mizael foi um dos tropeiros que se estabeleceu na Várzea da Caatinga.
Os tropeiros viajavam grandes distâncias, durante semanas seguidas; conduzindo suas tropas de burros pelas estradas poeirentas, estreitas e pedregosas; enfrentando a chuva, o vento frio e as vezes até a falta de comida. Os burros cumpriam com valentia o trabalho árduo. O tropeiro teve um papel muito importante na economia do Brasil; como também importância cultural; pois foi um grande veiculador de idéias e notícias. As regiões interioranas do nordeste brasileiro; principalmente o sertão; dependeram durante muitos anos desse meio de transporte. Os tropeiros compravam e vendiam de tudo um pouco: Alimentos, vestimentas, ferramentas, etc. Os comerciantes encomendavam: bebidas, couros, tecidos, carne seca, ferramentas, pentes, espelho, armas, munições, especiarias (sal, pimenta do reino, colorau), calçados, etc. Mas, a saudade de casa, a falta de notícias da família, o sofrimento físico na trajetória de idas e vindas, desanimava o tropeiro; mas a necessidade financeira, levava de volta o velho tropeiro a percorrer todo trajeto de novo.
Os tropeiros foram homens que se arriscaram para impulsionar o desenvolvimento do Brasil.
Os tropeiros viajavam grandes distâncias, durante semanas seguidas; conduzindo suas tropas de burros pelas estradas poeirentas, estreitas e pedregosas; enfrentando a chuva, o vento frio e as vezes até a falta de comida. Os burros cumpriam com valentia o trabalho árduo. O tropeiro teve um papel muito importante na economia do Brasil; como também importância cultural; pois foi um grande veiculador de idéias e notícias. As regiões interioranas do nordeste brasileiro; principalmente o sertão; dependeram durante muitos anos desse meio de transporte. Os tropeiros compravam e vendiam de tudo um pouco: Alimentos, vestimentas, ferramentas, etc. Os comerciantes encomendavam: bebidas, couros, tecidos, carne seca, ferramentas, pentes, espelho, armas, munições, especiarias (sal, pimenta do reino, colorau), calçados, etc. Mas, a saudade de casa, a falta de notícias da família, o sofrimento físico na trajetória de idas e vindas, desanimava o tropeiro; mas a necessidade financeira, levava de volta o velho tropeiro a percorrer todo trajeto de novo.
Os tropeiros foram homens que se arriscaram para impulsionar o desenvolvimento do Brasil.
Rubens Campos
Nenhum comentário:
Postar um comentário