O real intuito desta data é exatamente esse, o de celebrar a vida eterna das pessoas que já faleceram. A data, que hoje é feriado nacional, foi instituída pela Igreja Católica em meados do século XIII. Desde então, a data mobiliza multidões em reflexões sobre a relação entre a vida e a morte.
Conforme a História, desde o século 1º d.C., os primeiro cristãos rezavam pelos falecidos. Eles também costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. Com o passar dos séculos, a Igreja decidiu dedicar um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e ninguém mais se lembrava.
Foi assim, que no século XIII, esse dia anual em homenagem a todos os mortos passou a ser comemorado no dia 2 de novembro. Isso porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos", que celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. Desta forma, o Dia de Finados celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.
Embora seja um costume universal, a data ainda é uma prática basicamente alimentada pela religião católica. Muitos evangélicos não celebram o Dia de Finados, pois de acordo com os pastores, não há nenhuma recomendação na Bíblia quanto a isso.
Todavia, independente da crença ou religião, o Dia de Finados é uma data que convida a toda pessoa a pensar sobre o binômio vida/morte. É certo, que a morte, assim como a vida, ainda é um mistério. Porém, pensar sobre essas questões é uma atividade sutil de reforçar a fé em uma força maior, que rege a vida.
Aqui no cemitério público coveiro Raimundo Nonato Filho (Louro), no município de Rafael Godeiro-RN, estão sepultadas personalidades que fizeram parte da história do município. Foram pessoas queridas pelos familiares e pela comunidade. E essas pessoas devem sempre ser lembradas; especialmente nesta data tão importante para familiares, parentes e amigos de alguém já falecido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário