O primeiro núcleo colonizador foi a aldeia Gramació, fundada em 1743 por um jesuíta, o padre André do Sacramento, situada à margem esquerda e acima uma légua da Barra de Cunhaú. A aldeia Gramació foi elevada a vila com o nome de Vila Flor, em obediência à Carta Régia de 3 de Maio de 1755, que transformava em vilas os antigos aldeamentos indígenas.
Com a expulsão dos jesuítas, a sede municipal de Vila Flor foi transferida para o povoado de Uruá, com a denominação de Vila de Canguaretama em 19 de julho de 1858, através da Lei n° 567, criando então, o município de Canguaretama. A circunscrição religiosa da povoação tinha o nome de Penha, dado pelo missionário capuchinho frei Serafim de Catania e conservada pela Lei Provincial n° 468, de 27 de 1860, para a freguesia.
A vila tinha como base econômica de sobrevivência o comércio do pau-brasil, o plantio da cana-de-açúcar e a pesca. No dia 31 de Outubro de 1882, foi instalada a estação ferroviária.
A Lei Provincial n° 955, de 16 de Abril de 1885, elevou a sede do município à categoria de cidade, instalada em 18 de Setembro do mesmo ano.
A história da região registra o trágico acontecimento chamada Martírio de Cunhaú, ocorrido no Engenho Cunhaú, no dia 16 de Julho de 1645: O delegado do Conde Maurício de Nassau, Jacob Rabi, chegou a Cunhaú acompanhado pelos índios Janduís. Durante a missa dominical, celebrada pelo padre André de Soveral, o delegado Jacob mandou os índios invadirem a capela e matarem o padre e todos os devotos. O ataque feroz e de surpresa transformou-se num amplo massacre, que envolveu até os que se encontravam na casa grande do engenho. Apenas três pessoas conseguiram escapar para contar a história. Fica na região Litorânea, distante 67 Km da capital. Canguaretama significa "vale das matas".
sábado, 28 de novembro de 2009
OUTRAS CIDADES DO RN: Canguaretama
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